Ô saudade de meu pai...
saudade quase sodade...
principalmente agora que o sol
atinge a vista, curtindo a carne da gente
lá pelas quatro horas quando a vista cega no horizonte, pelas bandas de Recife!
Era assim que ele apontava o por do sol no fim de ano!
Era assim que ele ia embora pro Sul, ver o Rio de Janeiro,
na boleia do Mercedes,
para voltar só no Natal!
Lá vai o velho caminhoneiro, cantando:
"Porém se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade, entonce, aí é ruim
Eu tiro isso por mim,
Que vivo doido a sofrer"
Ô saudade de meu pai em pleno brilho da BR 101
onde a vista arde e os olhos choram!
onde a vista arde e os olhos choram!