Corri para baixo de
um toco aberto
nesta mata densa.
Trago na boca
restos do sangue lambido
do bicho que engoli
enquanto tinha fome.
Escondo-me. É hora de dormir.
Não tenho medo
de me encontrar
cara-a-cara com o inimigo.
Saciei o ronco dentro de mim.
Guardo o olhar altivo,
arredio, desligado
da noite.
Estratégia de liberdade.
* Ainda pensando em felinos...
** Imagem => Pesquisa Google
5 comentários:
Os homens que circudam essas mulheres que pensam como felinos... devem se cuidar ! principalmente quando estas buscam serem saciadas .
Valei-me! misericórdia!acuda -me!
assim mesmo,muito bem ,você conseguiu novamente:apresentou a face da mulher ,agora o extase em peculiar quando disse:- o ronco dentro de mim...
estratégia de saci pulando de liberdade.
o animal dentro da pele e da pedra, sempre.
grande abraço
jorge vicente
olá, td bem?
muito obrigado pela visita/recepção à minha poesia. =]
se puder, apareça por lá.
vlw, abraço.
Queria Araceli, que felina poesia nos traz, mostrando garras de palavras, como quem sabe das astúcias necessárias à vida...
Linda poesia!
Beijos...
Olá, pessoal,
vez por outra somos assaltados pela ferocidade, pela falta de ar de quem procura algo...os felinos nem são meus animais preferidos, mas admiro o poder de caça deles... obrigada a todos pelos comentários. abraços,
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